Saúde, educação, valores, inclusão. São muitas as palavras relacionadas à nossa profissão, ao nosso trabalho diário em diferentes tipos de ambientes. Mais do que promover saúde, trabalhamos pela promoção da vida! O nosso dia está chegando. Para celebrar a data, o Sistema CONFEF/CREFs lançou a campanha “Todo Brasileiro Merece Ser Campeão na Vida”, que será divulgada na mídia de todo o país. Além de cartazes alusivos ao Dia do Profissional de Educação Física, um anúncio será veiculado na TV Globo (e suas afiliadas), em diversos horários, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro. A propaganda terá como protagonista o Prof. Edson Arantes do Nascimento, o nosso querido Pelé. Além disso, os Conselhos Regionais de Educação Física irão realizar eventos em todo o Brasil. Entre em contato com o CREF da sua região e confira a programação. Participe! Comemore! Vamos juntos, saudar aqueles que trabalham para formar verdadeiros campeões na vida!
A população brasileira está ficando mais gorda em velocidade acelerada. Dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados hoje indicam que o total de homens acima do peso na população de 20 anos ou mais chegou a 50,1%. Na POF de 2002-2003, essa proporção era de 41,4%.
O aumento de peso pode ser percebido em todas as faixas etárias, independente do sexo, da região ou da faixa de renda. Entre as mulheres, a proporção de pessoas acima do peso aumentou de 40,9% para 48%.
Na prática, quase metade da população está acima do peso.
A pesquisa mostra ainda o avanço da obesidade nas últimas décadas. Desde 1974, o percentual de homens obesos mais do que quadruplicou (passou de 2,8% para 12,4%). No mesmo período, a taxa registrada entre as mulheres dobrou e passou de 8% para 16,9%.
A obesidade está associada ao maior risco de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, entre outras.
Excesso de peso e obesidade está ligado a um desequilíbrio entre a ingestão e a utilização de calorias. Segundo o IBGE, a explicação para o aumento da frequência dessas condições está relacionada a mudanças nos padrões de alimentação e na prática de atividade física da população.
O parâmetro utilizado para definir se o peso de um adulto é adequado é o IMC (Índice de Massa Corporal). Ele é calculado com a divisão do peso em número de quilos pelo quadrado da altura. Se uma pessoa pesa 60 kg e tem 1,68m ela deve dividir 60 kg por 2,8224. Neste exemplo, o índice será de 21,2 kg/metro quadrado.
Pessoas obesas têm IMC igual ou superior a 30 kg/metro quadrado. O excesso de peso ou sobrepeso ocorre quando o IMC fica entre 25 e 30 kg/metro quadrado.
DEFICIT DE PESO
A pesquisa mostrou ainda que o percentual de adultos com déficit de peso recuou para 2,7% da população. Pessoas com déficit de peso têm um IMC inferior a 18,5 kg/metro quadrado.
Segundo o IBGE, uma população passa a ser caracterizada como desnutrida quando 5% de seus integrantes estão abaixo desse índice. No Brasil, alguns recortes da população feminina estão acima desse patamar, como as mulheres na faixa de 20 a 24 anos (8,3% de déficit de peso), as mulheres em domicílios rurais do Nordeste (5,5%) e as de menor faixa de renda (5,7%).
Uma boa notícia para quem já suou para ganhar músculos e depois abandonou a atividade: um estudo em camundongos mostra que o corpo lembra-se desse período de exercícios intensos.
Isso facilita a recuperação da forma física no futuro. A origem dessa “memória muscular" está nos miócitos - células longas, contráteis e salpicadas de núcleos, que formam os músculos.
Após intensa atividade física, novos núcleos são adicionados às fibras musculares existentes. Esses núcleos estimulam a produção de proteínas, o que aumenta o volume do músculo.
Músculos, porém, atrofiam após um período de desuso. O que se pensava é que a perda de massa muscular estava ligada à queda no número de núcleos em miócitos ou à morte dessas células.
Mas cientistas da Universidade de Oslo, na Noruega, descobriram que a quantidade de núcleos permanece praticamente inalterada após um longo período de desuso. A massa muscular é reduzida por alterações no volume do miócito, não por apoptose (morte celular).
A recuperação dessa massa é mais rápida em quem apresenta um histórico de atividade muscular intensa, pois o lento processo de incorporação de núcleos ao miócito pode ser dispensado.
A gente sua, luta contra o nosso próprio corpo, tudo para conseguir um bom desempenho na academia. Mas, o que poucas pessoas percebem é a importância de monitorar o seu batimento cardíaco. Para algumas delas, o número de vezes que o coração bate por minuto pode representar um risco para a saúde. Para ajudar no controle da frequência durante as atividades aeróbicas ou anaeróbicas, a melhor opção é adotar um aliado indispensável: o Medidor de Frequência Cardíaca, Frequencímetro.
O que é um Frequencímetro?
É uma fita que pode ser colocada na altura do peitoral, envolvendo toda a circunferência do tórax e um relógio que mede os batimentos do coração. A cinta presa ao peito conta os batimentos cardíacos e repassa as informações ao receptor.
Alguns têm funções como: zona alvo de treinamento, hora, cronômetro, timer, despertador, informações das calorias consumidas durante o exercício, consumo máximo de oxigênio, índice de massa corporal, entre outros. O aparelho registra todas as etapas e variações do exercício.
É aconselhável uma avaliação funcional com o profissional de educação física para determinar os valores de frequência cardíaca que deverão ser mantidos durante o treino. Estes valores irão variar em função da idade, nível de condicionamento físico e objetivo. Em muitos casos o aparelho é utilizado por atletas que pretendem atingir um resultado satisfatório no treinamento, aumentar o volume de massa, diminuir o peso corporal e o percentual de gordura.
Para atender o limite do corpo durante um treinamento, o Frequencímetro tem sido muito utilizado com uma eficiência comprovada cientificamente. Tudo depende do nível de capacidade aeróbica e nível de condicionamento do indivíduo. Antes de iniciar qualquer atividade ou exercício físico é necessário consultar um médico para uma avaliação clínica. O Frequencímetro pode ser utilizado por qualquer pessoa, em especial por aquelas com problemas cardíacos.
Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu estudo brasileiro.
Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu o primeiro estudo epidemológico sobre dor de cabeça realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de São Paulo.
O trabalho ouviu 3.848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos. Avaliou-se, também, a relação entre a enxaqueca e a cefaléia - nome científico da dor de cabeça - com hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos.
No final, a pesquisa constatou que os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaléia crônica do que as pessoas que se exercitam. Segundo os estudiosos, isso acontece porque as atividades físicas aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar, funcionando como uma morfina natural.
Alguns artigos sugerem também que outras substâncias liberadas durante os exercícios, como a epinefrina e os esteróides, podem estar por trás do alívio. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores.
Algumas vezes, o momento do "tchau" pode ser um trauma para as mulheres. Usar regatas também pode ser um martírio para quem está com o tríceps, músculo localizado na parte posterior do braço, fora de forma.
O músculo chamado tríceps ou “músculo do tchau” não é um músculo muito ativado, principalmente por quem é sedentário. Quem está acima do peso também acumula gordura no local, deixando a aparência pior.
A maneira mais indicada para reduzir a flacidez deste músculo é procurar uma academia de ginástica e optar por exercícios específicos, indicados por um professor de educação física.
O trabalho mais eficaz é feito com o uso de pesos, mas alguns esportes também podem ajudar. Arte marcial, natação e tênis também são boas opções para trabalhar o tríceps.
O músculo não deve ser exercitado sozinho. É preciso equilibrar com outras atividades para o braço, para não gerar uma desigualdade muscular.
Exercícios para iniciantes:
Mulheres sedentárias e que pretendem iniciar os exercícios para o braço devem começar com o peso entre 0,5kg e 1kg. Fazer duas séries do exercício, com 15 ou 20 repetições.
Com o tempo, pode-se aumentar o número de séries. Posteriormente, aumente o peso e reduza novamente as séries.
Portanto, não perca mais tempo. Procure um médico para um check up, antes de iniciar qualquer exercício, após um profissional de educação física ou uma academia de ginástica para dar início aos exercícios.
As baixas temperaturas fazem com que o corpo do corredor fique mais suscetível a sofrer com lesões e até hipotermia. Veja como prevenir-se da influência do inverno durante a prática da atividade física
Para os corredores, o frio não é só um inimigo por instigar em alguns a preguiça, o sono ou até mesmo a gula. Temperaturas baixas também podem ser responsáveis por causar lesões e contraturas, que são os maiores pesadelos dos esportistas.
Preocupação constante de quem pratica uma atividade física, o frio é tratado com muito mais cautela nos países onde as temperaturas baixas são mais recorrentes. Nesses locais, cujos termômetros abaixam do 0°C, os treinos acontecem em ginásios fechados, isolando termicamente os corredores para que não recebam diretamente a temperatura.
“Para um atleta, praticar a corrida no frio extremo, em uma temperatura que não está totalmente adaptado, pode trazer consequências como problemas nas articulações, além de câimbras, entorses e estiramentos”, afirma Raúl Santos de Oliveira, fisioterapeuta, que também enfatiza um dos piores problemas das temperaturas baixas.
“O frio intenso, que ocorre principalmente em outros países, mas dificilmente no Brasil, também pode levar a hipotermia, problema na desregularização da temperatura corporal, caindo para menos de 35ºC, que pode até levar à morte. Por isso, caso for correr em lugares assim, é preciso se adaptar melhor para essas condições”.
Começando a aclimatação
Para quem não está acostumado com certas temperaturas, correr no frio pode ser complicado e a performance pode não ser a esperada. Para que o clima frio passe a ser considerado normal, é preciso que haja um processo denominado “aclimatação”.
“Esse processo é de extrema importância para os corredores, que devem fugir ao máximo das contraturas. A aclimatação deve ocorrer paulatinamente, abaixando a temperatura aos poucos”, explica Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Partindo para os treinamentos
Nas temperaturas baixas, o organismo parece sofrer com um tipo de “endurecimento”. Além disso, há uma resistência maior do corpo para a prática do esporte. Isso acontece porque há, no frio, uma redução cardíaca, respiratória e até da pressão arterial. É aí que entra a importância do aquecimento.
“Antes de começar a correr, deve ocorrer um aquecimento e alongamento muito bem feitos”, diz o fisiologista, que acrescenta. “Nas primeiras passadas, é possível começar a correr até com agasalhos, mas estes devem ser retirados com o aumento da temperatura corporal”, salienta.
Além de se preparar bem, algumas vestimentas, dependendo, é claro, da temperatura, não podem faltar. “Dependendo do frio, podem-se usar luvas e toucas, mas a melhor coisa é planejar os treinamentos e tentar inovar para dar mais ânimo, como correr em grupo”, finaliza Lobo.
Orientações
Veja algumas recomendações do National Collegiate Athletic Association para evitá-la lesões e hipotermia durante a prática da atividade física em temperaturas baixas:
·Dieta equilibrada com mais substratos energéticos, como por exemplo carboidratos;
·Uso de roupas apropriadas e manter-se seco. Várias camadas para estabelecer um melhor aquecimento, evitando materiais como algodão, que retêm a umidade e pode contribuir para uma maior perda de calor;
·Proteção das mãos e cabeça. Pode haver perda de até 50% do calor pela cabeça;
·Hidratação adequada;
·Exercícios de aquecimento e alongamento prévios à atividade física;
·Ausência de álcool, nicotina e outras drogas. Esses agentes causam vasoconstrição ou vasodilatação (contração dos vasos causando diminuição ou aumento de seus diâmetros) superficial, comprometendo a regulação da temperatura corporal.
O colesterol alto é um problema normalmente associado a adultos, mas também pode afetar crianças. As causas para o alto índice na infância podem ser as hereditariedades, a má alimentação e sedentarismo.
Sem dúvida nenhuma, a infância vem a ser um dos melhores momentos para adquirir uns hábitos de vida tanto bons como saudáveis, mesmo que cada vez mais as crianças que, em idades muito adiantadas, sofrem de colesterol alto, de modo que o colesterol infantil se transformou em uma verdadeira “epidemia”. O colesterol é um importante indicador de algumas doenças como aterosclerose, obstrução das artérias, infarto, derrame, aneurisma e problemas nos rins. O colesterol alto pode ser hereditário, principalmente se o pai teve alto índice de colesterol com menos de 55 anos de idade. As crianças que já têm antecedentes de colesterol alto na família devem fazer o exame e começar a cuidar da alimentação logo que descobrirem o problema. No entanto, é preciso indicar que ter o colesterol alto na primeira etapa da vida não vem a ser sinônimo que sempre se sofrerá com o colesterol alto, mas é preciso aprender a evitar os diferentes riscos cardiovasculares de forma adiantada, e, sobretudo ensinar a nossos filhos bons hábitos alimentares e incentivá-los a prática de exercícios. O colesterol é uma substância que o corpo necessita para seu funcionamento normal, sendo essencial para a vida, já que forma parte da membrana celular, de muitos hormônios que regulam o funcionamento do organismo, e também dos ácidos biliares que formam parte da bílis. A questão nestes casos é tratar de ir modificando pouco a pouco a dieta nas crianças, especialmente naqueles nos qual o colesterol é alto, e se sabe que diariamente consomem guloseimas, doces, e alimentos ricos em gorduras. É recomendável a prática de exercícios orientados, direcionados e apropriados para sua faixa etária (natação, futebol, brincadeiras no parquinho, aulas de educação física, entre outros), evitando o ambiente de fumantes e comer alimentos menos gordurosos.
Se praticar exercícios físicos é vital para que uma pessoas saudável mantenha uma boa qualidade de vida, o que dizer sobre pessoas que sofrem de algum distúrbio? Eles são essenciais na prevenção, no controle e no combate ao colesterol. Os exercícios influenciam no metabolismo dos lipídeos e são capazes de reduzir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos, aumentando, ainda, o colesterol bom (HDL).
Para acertar na escolha, confira os três exercícios mais indicados para quem sofre com alta taxa de colesterol:
Natação e hidroginástica
Se você, além de estar com o colesterol alto, está acima do peso, estas são as melhores opções. A água minimiza os riscos de lesão e, ainda, facilita os movimentos.
Frequência: 3 vezes por semana.
Caminhada
A facilidade de praticar esta atividade é, sem dúvidas, a sua maior vantagem. Você pode adaptá-la a sua rotina, praticá-la sozinho ou acompanhado, ou seja, não existem desculpas para ficar parado.
Frequência: 4 vezes por semana.
Bicicleta
Neste caso, você pode escolher entre praticar esta atividade na academia ou ao ar livre. A vantagem da aula de spinning, que é a bicicleta na academia, é que os exercícios são mais puxados e a perda de peso é bem acelerada. Porém, esta aula só está liberada com o aval do seu médico!
Frequência: academia – 2 ou 3 vezes por semana; ao ar livre – 3 ou 4 vezes por semana.
Já há muito tempo as mulheres conquistaram seu espaço na sociedade, mas nos estudos sobre o desempenho de atletas elas ainda são praticamente ignoradas, o que deixa uma enorme lacuna no conhecimento sobre as diferenças de gênero quando o assunto é exercício físico.
“Nós simplesmente não entendemos as mulheres”, admite David Rowlands, do Instituto de Alimentos, Nutrição e Saúde Humana da Universidade de Massey, na Nova Zelândia, em entrevista ao "New York Times".
Há alguns anos, Rowlands coordenou uma pesquisa sobre a recuperação da fadiga muscular em ciclistas masculinos e descobriu que o consumo de proteínas juntamente com carboidratos acelera o processo. Instado recentemente a repetir a experiência com mulheres ciclistas, ele teve uma surpresa: no caso delas, a ingestão conjunta de proteínas com carboidratos não influiu na recuperação.
Outras pesquisas apontam ainda que as mulheres atletas não se beneficiam como os homens de dietas ricas em carboidratos antes de competições, acumulando apenas metade da energia que os homens carregam em seus músculos. Por outro lado, elas também sofrem menos danos musculares que os homens ao praticarem exercícios extenuantes.
Por que as mulheres são diferentes? Uma das explicações pode estar no hormônio estrogênio, que teria maior efeito sobre o metabolismo e os músculos do que se acredita. A ciência, no entanto, ainda tem que correr atrás delas, confessa Rowlands. Enquanto isso, aconselha o pesquisador, as mulheres devem ver com ceticismo qualquer pesquisa sobre esportes, pois na maior parte das vezes elas são feitas apenas com cobaias masculinas.