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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MOTIVOS PARA COMEÇAR A PEDALAR





Andar de bicicleta é uma atividade física muito saudável e prazerosa onde cada vez mais pessoas estão ficando adeptas a este exercício. Você pode andar sozinho ou na companhia de amigos, familiares, colegas de trabalho, entre outros. Desta forma, vamos ver alguns dos benefícios que este exercício proporciona:

Aumenta a resistência:

Quando você mexe o corpo, todo o organismo, especialmente os músculos, pede por oxigênio, que é o catalisador que transforma a glicose em energia. Aí os pulmões são obrigados a trabalhar mais rápido para garantir o suprimento dessa substância e a expulsão do gás carbônico (o resultado tóxico da reação). Quem pedala habitua os pulmões a essa sobrecarga.

Deixa as pernas definidas:


A musculatura dessa região é bem solicitada durante a pedalada. Resultado: coxas firmes e panturrilhas trabalhadas. O aumento de massa muscular, no entanto, é discreto – nada que se iguale a um treino de musculação. Mas como andar de bike também queima o excesso de gordura, a definição fica evidente.

Emagrece:

Andar de bike é um exercício aeróbico, portanto queima calorias. O valor exato varia de acordo com o peso, a altura, a idade e o ritmo de cada pessoa. Mas a média é de 400 calorias por hora (para uma mulher com 60 quilos).

Previne doenças:

Se pesquisar a respeito das vantagens de praticar um esporte regularmente, vai perder alguns dias de tantos estudos que existem... Quem pedala mantém o organismo ativo e não deixa que vários mecanismos enferrujem. Você fica resistente a várias doenças, como osteoporose e problemas cardíacos.

Alivia o stress:

Como qualquer outro exercício, pedalar estimula a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Ou seja: ao final da pedalada, você vai ganhar uma tremenda disposição para enfrentar o dia-a-dia.

Exercita a cabeça:

O momento em que você está em cima da bike é aquele em que as grandes idéias surgem. Esse fato tem tudo a ver com o exercício. Fazer uma atividade aeróbica regular gera uma melhora significativa da memória e de outras habilidades mentais. Porém, isso regride quando você pára de se exercitar.

Economiza dinheiro:

Ao trocar o carro pela bike, você deixa de gastar uma tremenda grana com combustível. Isso significa um bom saldo na conta bancária.

Dribla os congestionamentos:

A bicicleta é o segundo meio de transporte mais rápido nas grandes cidades na hora do rush, perdendo apenas para a moto. Mas é preciso ficar atenta às normas de segurança para circular no meio do trânsito.

O QUE FAZER ANTES DE INICIAR UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO?






Antes de você começar a praticar qualquer tipo de exercício, o ideal é ter alguns cuidados como os seguintes:

Procure um médico e faça uma avaliação da sua saúde geral e veja se você está apto a praticar qualquer tipo de atividade física.

Depois procure um profissional de Educação Física (registrado no conselho de educação física – CREF) e faça uma avaliação física antes de iniciar o exercício.

A cada dois meses em média, é bom você fazer uma reavaliação física para observar suas evoluções no treino e mudar o que for necessário nos seus exercícios.

Lembre-se de sempre alongar seu corpo antes e depois da atividade física. O alongamento e o aquecimento são muito importantes para preparar o seu corpo para o exercício, além de diminuir os riscos de lesões e dores musculares posteriores.

Não se esqueça de beber bastante líquido durante o dia (2 litros em média) para manter seu corpo hidratado. Durante o exercício tome o necessário para matar a sede (não exagere na água para não ficar com uma sensação de peso no estomago).

Para finalizar não faça atividades físicas em jejum. Coma sempre algo leve antes de praticar seu exercício (pode ser uma fruta, um cereal, um suco, etc).

GOLEIRO DO HANDEBOL





O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time.

No nível de elite do Handebol, são fisicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o foco do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores situados no meio precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivôs. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexos e total concentração (eliminado qualquer coisa que não seja referente ao jogo) focando seu objetivo final, a defesa. O goleiro também deve se comunicar com seu time, (pois possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque) incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus companheiros no ataque.

O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.

O goleiro tem como principal função impedir que a bola entre pela baliza caracterizando assim o gol adversário. Para realizar tal função, como os jogadores de linha, os goleiros também necessitam de técnicas especiais de posicionamento e deslocamento assim como qualidades físicas específicas. Há algum tempo sua função dentro do jogo tem se estendido a iniciar ataques também.

No que se refere a posição dos braços: Pode ser de dois tipos. Posição em “W” ou em “V”. As pernas ligeiramente afastadas (na linha dos quadris), joelhos com pequena flexão, braços estendidos acima da cabeça formando um “V” ou flexionados ao lado da cabeça formando um “W”. Em ambas as posições as mãos devem estar voltadas para frente, em direção a bola.

Obs.: É importante que os pés não fiquem fixos no solo, pois para uma melhor movimentação, de maior velocidade, a manutenção dos pés em ponta deixa o goleiro em estado de alerta e apto a qualquer movimentação de pernas.

Defesas: Existem vários tipos de defesas. Mas as mais comuns durante os jogos são as defesas em “Y”, em “X”, embaixo e à meia-altura.
A defesa em “Y” é quando o goleiro mantém uma perna de apoio no solo e lança a outra perna junto aos braços na direção da bola.
A defesa em “X”, comumente utilizada em lances onde o atacante está cara-a-cara com o goleiro. Este salta com os dois pés juntos afastando as pernas no ar fazendo o mesmo com os braços, formando a figura de um “X”.
Já a meia altura é feita saltando lateralmente com uma perna e lançando os braços em direção à bola.

A defesa embaixo pode ser feita com as pernas afastadas, flexionando o joelho, posicionando uma das mãos ao lado da perna e a outra mão por entre as pernas e também pode ser realizada flexionando o tronco e juntando as pernas rapidamente, com os braços estendidos ao longo das pernas evitando com que a bola passe por entre as pernas.

Deslocamentos

São três os tipos de deslocamentos do goleiro.

O deslocamento semicírculo é feito acompanhando a troca de passes da equipe atacante pelas posições. O nome se dá pelo semicírculo formado de um dos postes da baliza até o outro. Partindo da posição básica em deslocamento lateral, mantendo sempre o corpo voltado para a bola.

O deslocamento de ataque à bola é feito para frente no momento de um ataque cara – a - cara em que o goleiro geralmente executa a defesa em “X”. Procura diminuir o ângulo de ataque do adversário.

O deslocamento da defesa de ponta é feito no momento de um ataque pela ponta em que o goleiro está fechando seu canto com o corpo e o outro com a mão e a perna. Caracteriza-se por um passo dado à frente pelo goleiro no momento do ataque.

Último e primeiro defensor

O goleiro, pelo seu local de atuação, já se caracteriza como o último defensor de sua equipe, tendo mais seis jogadores à sua frente. Ele só passará a se tornar o primeiro defensor em um contra-ataque adversário, ou abandonando a área para interceptação de lançamento, etc.

Primeiro e último atacante

Tornar-se-á o goleiro o primeiro atacante, quando da tentativa de puxar um contra-ataque, quando ele é o início de um contra-ataque e será o último atacante quando abandonar sua área para jogar na linha, seja ajudando o ataque ou em uma situação de inferioridade ou superioridade numérica.

Contra-ataque

O goleiro, na tentativa de iniciar um contra-ataque, deverá deslocar-se para o lado contrário à ponta para a qual irá desferir o lançamento.

Sete Metros

No momento da cobrança de um tiro de sete metros, o goleiro poderá movimentar-se da forma que desejar, não podendo porém, ultrapassar a linha de 4 metros que limita seu deslocamento nessa situação. A escolha de como tentar realizar a defesa é pessoal de cada goleiro, não tendo uma forma específica para sua realização.

Fonte: br.geocities.com

Sistemas Ofensivos do Handebol (2ª parte)





Armador Central do Handebol

É a "locomotiva" do time no ataque. Este jogador está no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo, deve saber arremessar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador.

O armador pode ser um pouco mais baixo, porém deverá ter grande habilidade e agilidade. É de grande significância que ele tenha experiência e maturidade de jogo, pois cabe, principalmente, a ele, as armações e organizações das jogadas da sua equipe. E ainda, deve servir de exemplo de técnica e equilíbrio psicológico para toda a sua equipe.

Meias Armadores do Handebol

O "combustível" do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do time (no masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entretanto existem excepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.

Estes jogadores normalmente são altos e vigorosos, possuidores de grande força no arremesso em suspensão e nos arremessos especiais. Devem dominar a recepção dos passes rápidos, assim como dar continuidade às jogadas especiais; ter como recurso a utilização das fintas e sua ligação às ações técnico-táticas complexas com o pivô e arremessos ao gol.

Com seu posicionamento afastado, são capazes de assegurar um equilíbrio defensivo à sua equipe. Em verdade, são os primeiros jogadores a partir para a formação da defesa, retomada da posse de bola e, por do contra-ataque.

Pontas do Handebol

Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e pontaria, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol.

Os pontas são jogadores normalmente ligeiros e com corrida rápida que se encarregam do contra-ataque e da corrida rápida para dentro e para fora da defesa adversária. Jogando nas proximidades das pontas, tem a missão de ampliar lateralmente o máximo possível a defesa adversária, de modo que crie maiores espaços entre os defensores. Desta forma, proporcionam aos pivôs um posicionamento junto dos 6 metros e, aos meias, aberturas para os arremessos de longa distância.

Devem possuir: grande qualidade na recepção do passe; capacidade de realizar passes seguros e com intensidade, por cima da área do gol, até o outro ponta; um passe para o pivô livre de marcação. E, por meio de fintas, proporcionar grande periculosidade ao adversário, com seus arremessos.

Pivô do Handebol

Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou se posicionar estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.

Os pivôs posicionam-se entre as linhas dos 6 e 9 metros, próximos à área de gol. Normalmente são jogadores rápidos, vigorosos e de grande habilidade que o possibilite livrar-se da marcação constante que recebe. Não se faz necessário ao pivô deter grande estatura, em contrapartida há de ter grande ímpeto e desejo de jogar e “furar” a marcação. Em movimentos rápidos e hábeis e com uma posição livre, devem receber a bola com segurança e arremessar ligeiramente ao gol.

Além dos arremessos especiais do pivô (arremesso em suspensão, em queda, salto com queda), eles devem dominar arremessos como: de reversão, de reversão com queda, de percussão aérea. Deve ainda, prender pelo menos um jogador (bloqueá-lo), ajudando os arremessos de longa distância e jogadas dos meias armadores.

Sistemas Ofensivos do Handebol (1ª parte)



Ao conseguir a posse da bola, a equipe deve passar imediatamente à ação ofensiva, tentando em primeira instância o contra-ataque. Este se concluirá mediante lances individuais e ação coletiva, organizado em esquemas prévios para o melhor aproveitamento das qualidades individuais.

A esquematização dependerá da ação individual dos jogadores e da perfeita execução dos movimentos necessários para se vencer o bloqueio adversário.

Na formação dos sistemas, os jogadores receberão funções conforme suas características naturais: os armadores são jogadores com visão global do jogo, liderança natural na equipe e na distribuição das jogadas, grande habilidade com a bola, tenham bom índice de aproveitamento nos chutes à distância bom recuperação no corte do contra-ataque adversário e armação do sistema defensivo; os infiltradores, também chamados pivôs, serão jogadores ágeis, fortes e habilidosos nos dribles e na execução dos arremessos especiais, e os pontas também chamados extremos, serão jogadores velozes, com habilidade nos arremessos com salto e queda, rápidos nos dribles e na troca de passes nos contra-ataques.

A tática consiste na melhor utilização dos elementos segundo suas qualidades individuais, nas situações e posições adequadas.

Os jogadores que atuam fora da área de tiro livre, armam as jogadas, principalmente os do meio, responsável pela variação e opções durante o ataque, armando de um lado da quadra, ou do outro, ou mesmo pelo centro, como convier.

Os armadores, na troca de passes, devem procurar servir o pivô, ou. se não receberem combate, executarão os arremessos de longa distância ou penetrarão utilizando na finalização os arremessos com corrida e salto.

Os pivôs atuam próximo da linha da área de gol e na parte frontal da baliza, onde o ângulo de arremesso é maior, facilitando a conquista do gol; ao receberem o combate dos defensores, lançam mão dos arremessos especiais com giros, saltos, quedas e reversão.

Uma equipe de handebol está no ataque, quando está com a posse de bola ou quando a circunstância indica que o adversário perde a bloca por um erro técnico, por falta de ataque ou joga a bola para fora.

Ataque posicional: Nem sempre é possível ultrapassar o adversário: ou este regressou mais rapidamente à defesa, ou a bola foi rematada ao lado da baliza ou saiu do campo de outra maneira. Este modo, decorre um curto período de tempo até que a bola regresse ao jogo.

Segue-se um ataque posicional, que se utiliza quando:

a) A defesa está formada e já não é possível ultrapassá-la no meio campo

b) Deve-se retardar o jogo

c) Deve-se poupar energias

Na primeira fase das ações ofensivas, os jogadores correm para determinadas posições e começam, a partir daí, o jogo de ataque. Aconselha-se que três jogadores se dirijam imediatamente e o mais rapidamente possível para as imediações da baliza adversária a fim de receberem a bola e não permitirem qualquer descanso ao adversário. Seguem-se os restantes jogadores.

A primeira fase do ataque posicional, ataque contra uma defesa já formada, conclui-se quando os jogadores ocuparem, em frente da baliza adversária, as suas posições específicas determinadas a partir do sistema. Começa então a segunda fase, o desenvolvimento do jogo de ataque perigosos para a baliza. Distinguem-se, nesta fase, a parte dos sistemas que se abordarão mais tarde, vários tipos de comportamento tático de cada jogador e de grupos de jogadores, os quais se resumem no conceito de tática de uma equipe no ataque.

Fases do Ataque do Handebol

) Contra Ataque

Passagem rápida da defesa para o ataque geralmente com um jogador, causado pela perda de bola pelo adversário.

O contra-ataque pode ser realizado:

  • por um jogador que rouba a bola e sai sozinho ou através de um passe a longa distância executado pelo goleiro ou por um companheiro seu.

2) Contra-ataque sustentado

Se o adversário consegue evitar a marcação do gol, pois a defesa ainda está desorganizada. A conclusão da 2ª fase pode ser:

  • Executada a partir do armador por meio de um arremesso de meia distância
  • Por meio de um passe, para junto dos seis metros feito por um jogador a partir da zona de arremesso.

3) Organização do ataque

Se não for possível marcar o gol nas duas primeiras fases do ataque, é recomendável a suspensão da 2ª fase e a organização do ataque. O sinal para a passagem para 3ª fase é dada pelo jogador que está com a posse da bola, levando-a e dirigindo-se para o meio da quadra de jogo, chamara a atenção da própria equipe para o término da 2ª e início da 3ª fase.

A 3ª fase tem os seguintes objetivos:

  • Ocupação dos lugares correspondentes ao sistema de ataque combinado
  • Criação de um curto intervalo para repouso dos jogadores
  • Transmissão de algumas ordens do treinador
  • Observação do adversário
  • Segurança no passe

Ataque num sistema: Ocupa maior espaço na tática ofensiva. Quando para uma equipe não há nenhuma possibilidade de executar um contra-ataque simples, ou sustentado, para esta equipe só interessa a 4ª fase para a marcação de um gol.

Os sistemas de jogo no ataque são:

  • Ataque com um pivô (3:3 ou 5:1)
  • Ataque com dois pivôs (2:4 ou 4:2)

Estes ataques são subdivididos em:

  • Jogo de ataque posicionado, no qual os jogadores não abandonam as suas posições, mas sim adquirem vantagem tática por meio de um ajuste individual hábil.
  • Ataque com trocas ou circulação, este pode ser realizado com jogo de ataque rígido, o trajeto do jogador e a trajetória da bola estão escritos, sendo que sofrem modificações segundo o comportamento da defesa adversária.

4) A quarta fase decorre sempre em três partes distintas:

1ª) preparação do ataque por meio de um jogo posicionado ou com trocas e passagens rápidas da bola e ataques perigosos ao gol adversário.

2ª) preparação da fase de finalização do ataque com ajuda de ações táticas individuais e de grupo que são interligadas com as passagens da bola e os movimentos de ataque.

3ª) finalização do ataque: esta é sempre uma ação individual do jogador, para qual os companheiros realizam o trabalho preparatório e que com uma ação técnica-tática realiza um arremesso ao gol.

Sistema Ofensivo 6:0

É um sistema com seis jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, procurando ocupar toda à frente da área. Os jogadores procuram trocar passes na tentativa de conseguirem penetrar ou obter condições vantajosas para executar os arremessos de longa distância. É o sistema mais simples sendo indicado para a ofensiva, continuando na mesma faixa de campo, dando aos alunos noção de ataque organizado, sem perder a estrutura defensiva, importante quando perder a posse da bola. Esta formação ofensiva não prevê o emprego de pivô, e as jogados são armadas fora da área de tiro livre, prevalecendo os arremessos de longa distância e as penetrações laterais.

Deve-se orientar os armadores para fazerem a armação das jogadas pelas laterais, trazendo a defesa mais para um dos lados e conseguindo a possibilidade de penetração pelo lado contrário com o ponta. Caso a armação seja feita no centro da quadra, deve-se dar a orientação de que troquem passes mais perto do meio do campo, evitando com isto embolar o jogo e facilitar o corte dos passes pelos defensores.

Tática

No handebol, quando praticado em nível elevado, com jogadores de grande habilidade, o mesmo sistema ofensivo volta a ser empregado. Os jogadores se colocam bem abertos, procurando tirar a defesa da sua colocação junto à área do goleiro, abrindo e possibilitando o emprego de um pivô móvel. Quando as jogadas são armadas por uma das laterais, o ponta do lado contrário penetra pelo meio, ocupando a posição do pivô. sua penetração é feita pelas costas dos defensores centrais, dificultando o trabalho destes: por estar em movimento, fica com maiores condições de receber os passes; caso não consiga receber a bola ou a jogada mude de lado, ele volta para sua posição, dando ao ponta do lado contrário a possibilidade de penetrar e ocultar a posição do pivô. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 5:1, 3:3, e 3:2:1.

Sistema Ofensivo 5:1

É um sistema com cinco jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, e um infiltrador (pivô) próximo da área de gol, ocupando a faixa central da baliza onde o ângulo de arremesso é maior.

Os cinco jogadores que atuam fora da área de tiro livre, devem receber a função de armação das jogadas, utilizando nisto três jogadores, enquanto os outros dois, jogando nas laterais, tentam a penetração ou combinação de fintas e finalizações com o pivô.

Tática

O pivô deve se movimentar em relação à bola, acompanhando para o lado onde está sendo armada a jogada, procurando facilitar o recebimento, só sair para o lado proposto ao da jogada, quando quiser criar o vazio ou possibilitar a tabela com quem está penetrando. Sua movimentação será junto à linha do goleiro para facilitar a execução dos arremessos especiais, saindo somente se necessário para facilitar o recebimento da bola. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 4:2, 3:3 e 3:2:1.

Sistemas Defensivos do Handebol (2ª parte)




Sistema Defensivo 4:2

Sistema composto por duas linhas laterais. A primeira linha é composta por dois jogadores próximos à linha de nove metros e a segunda linha é composta por quatro jogadores próximos a linha de seis metros. Os defensores da primeira linha utilizarão movimentos laterais, impedindo as infiltrações dos atacantes. Os defensores da segunda linha utilizarão movimentos laterais, para frente e parta trás e diagonais, evitando arremessos de longa e média distância e ainda procurarão interceptar passes ou dificultar a execução dos mesmos..

Geralmente é utilizado contra ataque com dois pivôs e dois bons armadores.

Utiliza-se este sistema contra equipes com dois especialistas em arremessos de meia distância e cujos jogadores de seis metros não tem quaisquer capacidades especiais no jogo.

VANTAGENS

- Pode ser bem utilizado contra um ataque com dois pivôs;

- Forte na zona central;

- Tem amplitude e profundidade;

- Dificulta arremessos de curta e longa distância;

- Dificulta passes.

DESVANTAGENS

- Fraca contra ataque 3:3;

- Facilita os ataques dos pivôs;

- Cobre bem a zona central da defesa com sua amplitude e profundidade.

Sistema Defensivo 3:3

É um sistema com três jogadores atuando à frente da área do tiro livre, e três infiltradores (pivôs) dentro da área, colocados eqüidistantes próximos à linha da área do goleiro. É um dos sistemas mais ofensivos em termos de agressividade próximos à área do goleiro.

É considerado o mais arriscado de todos os sistemas por zona, formado por duas linhas de defesa, uma com três jogadores próximos a linha dos seis metros, outra com três jogadores sobre a linha dos nove metros. Sofre mudanças constantes na sua estrutura, variando para 4:2, 3:2:1 e 5:1. Têm por objetivo neutralizar as investidas das equipes que se utilizem arremessos de nove metros.

VANTAGENS

- Oferece boas possibilidades de contra-ataque;

- Dificulta arremessos de nove metros.

DESVANTAGENS

- Ineficiente contra equipes bem organizadas;

- Facilita as infiltrações.

- Dificulta a cobertura.

Sistema Defensivo 3:2:1

É formada por três linhas de defesa, uma com três jogadores sobre a linha de seis metros outra com dois em uma linha intermediária entre seis e nove metros e a terceira linha sobre os nove metros com um jogador.

Essa defesa nasceu em 1960 na Iugoslávia, mais objetivamente em Zágreb com seu precursor Vlado Stenzel. A designação 3.2.1 é resultante da ordenação dos jogadores num momento particular que coincide com a fase em que a bola se encontra no central atacante.

Trata-se de uma defesa universal, isto é, uma defesa que é ao mesmo tempo zonal, individual e combinada. De acordo com o sistema ofensivo que se enfrenta, reage para converter-se em outro sistema defensivo. É o sistema que melhor proporciona contra ataques devido às posições escalonadas e mais adiantadas dos jogadores.

Objetivo – Neutralizar completamente à movimentação adversária se antecipando no central atacante impedindo-o de executar o passe para a infiltração no bloqueio defensivo.

VANTAGENS

  • Pode adaptar-se facilmente quando o adversário muda sua forma de ataque, em princípio sem modificar-se;
  • Jogador de posse de bola está constantemente vigiado por dois defensores;
  • Tem amplitude e profundidade, jogada ofensivamente perturba o jogo dos atacantes na zona de arremesso de meia distância;
  • Oferece boas possibilidades para contra-ataque.

DESVANTAGENS

  • Só pode ser eficiente com muito movimento (desgaste físico);
  • Fraco contra um jogo bem organizado com dois pivôs e bons extremos.

Fonte: br.geocities.com

Sistemas Defensivos do Handebol (1ª parte)



É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os seis jogadores atuando próxima a linha dos seis metros, e os mesmos deslocam-se de acordo com a trajetória da bola, para a direita e esquerda, para frente e com retorno em diagonal para linha dos seis metros.

As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda, meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.

Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande número de jogadores de seis metros de elevado nível e às quais faltem, contudo, bons especialistas em arremessos de meia distância. A defesa é vulnerável aos arremessos de meia distância e pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode aplicar-se também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.

VANTAGENS

  • É muito ampla, diminuindo assim os espaços junto à área de gol, dificultando o trabalho de alas e pivôs,
  • As tarefas dos defensores são claras, compreensíveis e modificam-se pouco durante o jogo,
  • Defensores extremos podem partir tranqüilos para contra-ataque, pois a área da baliza é suficientemente coberta pelas demais,
  • Dá boa margem a cobertura.
  • Não permite arremesso de curta distância e penetrações próximo a área de gol.

DESVANTAGENS

  • Frágil nos arremessos de meia distância,
  • Perturba-se pouco a liberdade de movimentação do adversário,
  • Pouco eficaz para roubar a bola.
Permite arremessos de média e longa distância e não permite contra-ataques rápidos.

Sistema Defensivo 6:0 do Handebol

É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os seis jogadores atuando próximos a linha dos seis metros, e os mesmos deslocam-se de acordo com a trajetória da bola, para a direita e esquerda, para frente e com retorno em diagonal para linha dos seis metros.

As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda, meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.

Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande número de jogadores de seis metros de elevado nível e às quais faltem, contudo, bons especialistas em arremessos de meia distância. A defesa é vulnerável aos arremessos de meia distância e pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode aplicar-se também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.

VANTAGENS

- É muito ampla, diminuindo assim os espaços junto à área de gol, dificultando o trabalho de alas e pivôs,

- As tarefas dos defensores são claras, compreensíveis e modificam-se pouco durante o jogo,

- Defensores extremos podem partir tranqüilos para contra-ataque, pois a área da baliza é suficientemente coberta pelas demais,

- Dá boa margem a cobertura.

- Não permite arremesso de curta distância e penetrações próximo a área de gol.

DESVANTAGENS

- Frágil nos arremessos de meia distância,

- Perturba-se pouco a liberdade de movimentação do adversário,

- Pouco eficaz para roubar a bola.

- Permite arremessos de média e longa distância e não permite contra-ataques rápidos.

Sistema Defensivo 5:1 do Handebol

Formada por duas linhas de defesa, uma com cinco jogadores próximo a linha de seis metros e a segunda com um jogador sobre a linha dos nove metros. O jogador avançado deve ser rápido, ágil e resistente, não tendo muita importância a sua estatura. As suas tarefas são: não permitir arremessos de longa distância (zona central da baliza); evitar que seja feito um passe para o pivô; perturbar o jogo dos atacantes nos arremessos de longa distância e interceptar passes; auxiliar especialmente os defensores lateral esquerdo e direito na luta contra os armadores; iniciar o contra-ataque.

Utiliza-se este sistema contra equipes com bons jogadores de seis metros e um bom passador e especialista em remate de meia distância. Este sistema tem muitas facetas na sua aplicação uma vez que pode utilizar-se tanto de maneira muito ofensiva como muito defensiva.

Defensiva: os defensores saem pouco, até os armadores e limitam-se mais aos bloqueios de longa distância.

Ofensiva: laterais esquerdo e direito saem até a linha dos nove metros e atacam o adversário com a bola. Com este comportamento ofensivo nasce uma defesa espástica, com profundidade e largura, que passa de uma defesa 5 X l para uma 3 X 2 X 1 ou 3 X 3 e volta para 5 X 1.

VANTAGENS

- Não permite arremessos de média e longa distância e possui um contra-ataque rápido do jogador que está adiantado;

- Tem amplitude e em relação ao ataque tem profundidade especialmente na zona central de defesa;

- Eficiente contra arremessos de média e longa distância;

- Perturba o ataque;

- O pivô pode ser bem marcado;

- Dá boa margem de cobertura.

DESVANTAGENS

- Permite arremesso de curta distância;

- Permite infiltrações;

- Fraca quando há dois pivôs.