Ao conseguir a posse da bola, a equipe deve passar imediatamente à ação ofensiva, tentando em primeira instância o contra-ataque. Este se concluirá mediante lances individuais e ação coletiva, organizado em esquemas prévios para o melhor aproveitamento das qualidades individuais.
A esquematização dependerá da ação individual dos jogadores e da perfeita execução dos movimentos necessários para se vencer o bloqueio adversário.
Na formação dos sistemas, os jogadores receberão funções conforme suas características naturais: os armadores são jogadores com visão global do jogo, liderança natural na equipe e na distribuição das jogadas, grande habilidade com a bola, tenham bom índice de aproveitamento nos chutes à distância bom recuperação no corte do contra-ataque adversário e armação do sistema defensivo; os infiltradores, também chamados pivôs, serão jogadores ágeis, fortes e habilidosos nos dribles e na execução dos arremessos especiais, e os pontas também chamados extremos, serão jogadores velozes, com habilidade nos arremessos com salto e queda, rápidos nos dribles e na troca de passes nos contra-ataques.
A tática consiste na melhor utilização dos elementos segundo suas qualidades individuais, nas situações e posições adequadas.
Os jogadores que atuam fora da área de tiro livre, armam as jogadas, principalmente os do meio, responsável pela variação e opções durante o ataque, armando de um lado da quadra, ou do outro, ou mesmo pelo centro, como convier.
Os armadores, na troca de passes, devem procurar servir o pivô, ou. se não receberem combate, executarão os arremessos de longa distância ou penetrarão utilizando na finalização os arremessos com corrida e salto.
Os pivôs atuam próximo da linha da área de gol e na parte frontal da baliza, onde o ângulo de arremesso é maior, facilitando a conquista do gol; ao receberem o combate dos defensores, lançam mão dos arremessos especiais com giros, saltos, quedas e reversão.
Uma equipe de handebol está no ataque, quando está com a posse de bola ou quando a circunstância indica que o adversário perde a bloca por um erro técnico, por falta de ataque ou joga a bola para fora.
Ataque posicional: Nem sempre é possível ultrapassar o adversário: ou este regressou mais rapidamente à defesa, ou a bola foi rematada ao lado da baliza ou saiu do campo de outra maneira. Este modo, decorre um curto período de tempo até que a bola regresse ao jogo.
Segue-se um ataque posicional, que se utiliza quando:
a) A defesa está formada e já não é possível ultrapassá-la no meio campo
b) Deve-se retardar o jogo
c) Deve-se poupar energias
Na primeira fase das ações ofensivas, os jogadores correm para determinadas posições e começam, a partir daí, o jogo de ataque. Aconselha-se que três jogadores se dirijam imediatamente e o mais rapidamente possível para as imediações da baliza adversária a fim de receberem a bola e não permitirem qualquer descanso ao adversário. Seguem-se os restantes jogadores.
A primeira fase do ataque posicional, ataque contra uma defesa já formada, conclui-se quando os jogadores ocuparem, em frente da baliza adversária, as suas posições específicas determinadas a partir do sistema. Começa então a segunda fase, o desenvolvimento do jogo de ataque perigosos para a baliza. Distinguem-se, nesta fase, a parte dos sistemas que se abordarão mais tarde, vários tipos de comportamento tático de cada jogador e de grupos de jogadores, os quais se resumem no conceito de tática de uma equipe no ataque.
Fases do Ataque do Handebol
) Contra Ataque
Passagem rápida da defesa para o ataque geralmente com um jogador, causado pela perda de bola pelo adversário.
O contra-ataque pode ser realizado:
- por um jogador que rouba a bola e sai sozinho ou através de um passe a longa distância executado pelo goleiro ou por um companheiro seu.
2) Contra-ataque sustentado
Se o adversário consegue evitar a marcação do gol, pois a defesa ainda está desorganizada. A conclusão da 2ª fase pode ser:
- Executada a partir do armador por meio de um arremesso de meia distância
- Por meio de um passe, para junto dos seis metros feito por um jogador a partir da zona de arremesso.
3) Organização do ataque
Se não for possível marcar o gol nas duas primeiras fases do ataque, é recomendável a suspensão da 2ª fase e a organização do ataque. O sinal para a passagem para 3ª fase é dada pelo jogador que está com a posse da bola, levando-a e dirigindo-se para o meio da quadra de jogo, chamara a atenção da própria equipe para o término da 2ª e início da 3ª fase.
A 3ª fase tem os seguintes objetivos:
- Ocupação dos lugares correspondentes ao sistema de ataque combinado
- Criação de um curto intervalo para repouso dos jogadores
- Transmissão de algumas ordens do treinador
- Observação do adversário
- Segurança no passe
Ataque num sistema: Ocupa maior espaço na tática ofensiva. Quando para uma equipe não há nenhuma possibilidade de executar um contra-ataque simples, ou sustentado, para esta equipe só interessa a 4ª fase para a marcação de um gol.
Os sistemas de jogo no ataque são:
- Ataque com um pivô (3:3 ou 5:1)
- Ataque com dois pivôs (2:4 ou 4:2)
Estes ataques são subdivididos em:
- Jogo de ataque posicionado, no qual os jogadores não abandonam as suas posições, mas sim adquirem vantagem tática por meio de um ajuste individual hábil.
- Ataque com trocas ou circulação, este pode ser realizado com jogo de ataque rígido, o trajeto do jogador e a trajetória da bola estão escritos, sendo que sofrem modificações segundo o comportamento da defesa adversária.
4) A quarta fase decorre sempre em três partes distintas:
1ª) preparação do ataque por meio de um jogo posicionado ou com trocas e passagens rápidas da bola e ataques perigosos ao gol adversário.
2ª) preparação da fase de finalização do ataque com ajuda de ações táticas individuais e de grupo que são interligadas com as passagens da bola e os movimentos de ataque.
3ª) finalização do ataque: esta é sempre uma ação individual do jogador, para qual os companheiros realizam o trabalho preparatório e que com uma ação técnica-tática realiza um arremesso ao gol.
Sistema Ofensivo 6:0
É um sistema com seis jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, procurando ocupar toda à frente da área. Os jogadores procuram trocar passes na tentativa de conseguirem penetrar ou obter condições vantajosas para executar os arremessos de longa distância. É o sistema mais simples sendo indicado para a ofensiva, continuando na mesma faixa de campo, dando aos alunos noção de ataque organizado, sem perder a estrutura defensiva, importante quando perder a posse da bola. Esta formação ofensiva não prevê o emprego de pivô, e as jogados são armadas fora da área de tiro livre, prevalecendo os arremessos de longa distância e as penetrações laterais.
Deve-se orientar os armadores para fazerem a armação das jogadas pelas laterais, trazendo a defesa mais para um dos lados e conseguindo a possibilidade de penetração pelo lado contrário com o ponta. Caso a armação seja feita no centro da quadra, deve-se dar a orientação de que troquem passes mais perto do meio do campo, evitando com isto embolar o jogo e facilitar o corte dos passes pelos defensores.
Tática
No handebol, quando praticado em nível elevado, com jogadores de grande habilidade, o mesmo sistema ofensivo volta a ser empregado. Os jogadores se colocam bem abertos, procurando tirar a defesa da sua colocação junto à área do goleiro, abrindo e possibilitando o emprego de um pivô móvel. Quando as jogadas são armadas por uma das laterais, o ponta do lado contrário penetra pelo meio, ocupando a posição do pivô. sua penetração é feita pelas costas dos defensores centrais, dificultando o trabalho destes: por estar em movimento, fica com maiores condições de receber os passes; caso não consiga receber a bola ou a jogada mude de lado, ele volta para sua posição, dando ao ponta do lado contrário a possibilidade de penetrar e ocultar a posição do pivô. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 5:1, 3:3, e 3:2:1.
Sistema Ofensivo 5:1
É um sistema com cinco jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, e um infiltrador (pivô) próximo da área de gol, ocupando a faixa central da baliza onde o ângulo de arremesso é maior.
Os cinco jogadores que atuam fora da área de tiro livre, devem receber a função de armação das jogadas, utilizando nisto três jogadores, enquanto os outros dois, jogando nas laterais, tentam a penetração ou combinação de fintas e finalizações com o pivô.
eu gostei mt
ResponderExcluirgostaria de saber os benefios para o meu Handebol se eu fazer academia, por favor mande a resposta via e-mail gustavo_falamengo@hotmail.com... desde ja obrigadoo.
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