quarta-feira, 28 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Uma pesquisa recém-publicada pela revista Neuroscience revela que a educação física na escola influencia de maneira positiva o desempenho acadêmico dos alunos.
Crianças de 9 anos de idade foram submetidos a uma série de testes cognitivos com o objetivo de avaliar a capacidade de atenção após vinte minutos de repouso. No dia seguinte, as crianças passaram pelos mesmos testes após uma sessão de vinte minutos de caminhada na esteira.
O desempenho cognitivo dos alunos foi significativamente melhor quando testados após os exercícios físicos, acompanhados também por melhores medidas neurofisiológicas que refletem a capacidade de atenção.
Além disso, os pesquisadores realizaram testes do conteúdo aprendido em sala de aula, com foco em matemática, escrita e interpretação de texto. Os acertos foram maiores após a prática de atividade física, especialmente no teste de interpretação de texto.
Um dos autores do estudo, Darla Castelli da Universidade de Illinois, recomenda que estudantes do ensino fundamental realizem pelo menos 150 minutos de atividade física durante a semana e 225 minutos no caso de estudantes do ensino médio. A pesquisadora recomenda ainda que os professores criem formas de integrar atividade física e conteúdo programático até mesmo dentro da sala de aula. Vale ressaltar também outros benefícios que a Educação Física proporciona, como equilíbrio psíquico e prevenção de doenças.
Quando os professores trabalham de forma integrada com o conteúdo, em um regime interdisciplinar os resultados dos alunos podem ser potencializados e o aprendizado se torna prazeroso e eficiente.
Um abraço,
Sandro Arêdes
Mestre em Educação Física
sgaredes@globo.com
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
A questão da hipertrofia em adolescentes é bastante controversa, uma vez que, na adolescência, o sistema esquelético não se encontra em sua formação final.
Entretanto, isso não significa que exercícios de hipertrofia não possam ser aplicados em adolescentes por estes estarem em uma fase de ocorrência de inúmeras alterações físicas, psicológicas e psicossociais: eles podem, sim, realizar tais exercícios, mas a prescrição desses deve ser levada com muita cautela.Devemos diferenciar o aumento de força da hipertrofia muscular: o primeiro pode ocorrer em crianças submetidas a treinamento, devido a mecanismos neurais; o segundo somente pode ser alcançado após a puberdade, período em que os padrões hormonais começam a se manifestar.
Em ambos, crianças e adolescentes, foi constatado que o treinamento de força altera a densidade mineral óssea do organismo, o que pode prevenir uma futura osteoporose.Essa natureza de treinamento faz com que exista a manutenção da aptidão física relacionada à saúde, reduzindo o estresse emocional e provocando aumento da autoestima.
São também notáveis alterações positivas na composição corporal e, num aspecto orgânico, a melhora nos níveis de lipídios (gorduras) no sangue, aumento do metabolismo, etc.
Contudo, o mais importante e o que convém ressalvar é que o treinamento deve ser planejado e estruturado por profissionais qualificados da Educação Física, considerando os aspectos individuais de cada jovem observados por esses profissionais, que possuem conhecimentos sobre o crescimento e desenvolvimento humano. Somente esta é a garantia de que o treinamento contribuirá significativamente no desenvolvimento, sempre gradual, de objetivos e progressões nos programas de treinamento, fazendo com que os objetivos sejam alcançados e a incidência de riscos e lesões, reduzidas.
Pode-se dizer, então, que grandes riscos possam surgir no treinamento de hipertrofia em adolescentes, mas somente quando o treinamento não é planejado, estruturado e muito bem supervisionado por profissionais com competência para tal.
Tomando esse cuidado como característica fundamental desse tipo de treinamento é que se pode obter os benefícios desejados com o alcance dos objetivos propostos.
Um Abraco,
Sandro Gonzaga de Aredes
CREF1 – G 6689 - RJ
Mestre em Educacao Fisica
Entretanto, isso não significa que exercícios de hipertrofia não possam ser aplicados em adolescentes por estes estarem em uma fase de ocorrência de inúmeras alterações físicas, psicológicas e psicossociais: eles podem, sim, realizar tais exercícios, mas a prescrição desses deve ser levada com muita cautela.Devemos diferenciar o aumento de força da hipertrofia muscular: o primeiro pode ocorrer em crianças submetidas a treinamento, devido a mecanismos neurais; o segundo somente pode ser alcançado após a puberdade, período em que os padrões hormonais começam a se manifestar.
Em ambos, crianças e adolescentes, foi constatado que o treinamento de força altera a densidade mineral óssea do organismo, o que pode prevenir uma futura osteoporose.Essa natureza de treinamento faz com que exista a manutenção da aptidão física relacionada à saúde, reduzindo o estresse emocional e provocando aumento da autoestima.
São também notáveis alterações positivas na composição corporal e, num aspecto orgânico, a melhora nos níveis de lipídios (gorduras) no sangue, aumento do metabolismo, etc.
Contudo, o mais importante e o que convém ressalvar é que o treinamento deve ser planejado e estruturado por profissionais qualificados da Educação Física, considerando os aspectos individuais de cada jovem observados por esses profissionais, que possuem conhecimentos sobre o crescimento e desenvolvimento humano. Somente esta é a garantia de que o treinamento contribuirá significativamente no desenvolvimento, sempre gradual, de objetivos e progressões nos programas de treinamento, fazendo com que os objetivos sejam alcançados e a incidência de riscos e lesões, reduzidas.
Pode-se dizer, então, que grandes riscos possam surgir no treinamento de hipertrofia em adolescentes, mas somente quando o treinamento não é planejado, estruturado e muito bem supervisionado por profissionais com competência para tal.
Tomando esse cuidado como característica fundamental desse tipo de treinamento é que se pode obter os benefícios desejados com o alcance dos objetivos propostos.
Um Abraco,
Sandro Gonzaga de Aredes
CREF1 – G 6689 - RJ
Mestre em Educacao Fisica
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
EXERCÍCIOS FÍSICOS NO COMBATE AO
SEDENTARISMO
Os exercícios
físicos são aliados da saúde, porém, mais do que isso devem ser considerados
como uma necessidade diária e para toda a vida. É só com exercícios que se
combate o sedentarismo e seus efeitos nocivos. Com os exercícios físicos é
possível obter resultados satisfatórios também à estética, melhora as funções
do corpo, a flexibilidade, o fortalecimento das articulações e do sistema
nervoso. Além disso, os exercícios realizados com frequência exercem efeitos
também no convívio social, proporcionando bem estar físico e mental, e nas
crianças traz o desenvolvimento também das habilidades motoras.
Além dos
resultados imediatos, o exercício físico contínuo e frequente previnem
problemas de saúde e ajuda no tratamento de cardiopatias, obesidade,
hipertensão arterial, problemas respiratórios, circulatórios, diabetes,
colesterol, entre outras. Contudo, ajuda a aumentar a qualidade e a expectativa
de vida. Para isso não é preciso dedicar muitas horas do dia. De acordo a OMS
no mínimo 30 minutos de exercícios físicos, realizados cinco vezes por semana
são suficientes para se manter qualidade de vida. Interessante é começar em
ritmo e intensidade leves, aumentando progressivamente.
Antes de começar
é importante procurar um médico. O ideal para um bom crescimento e
desenvolvimento é começar cedo, sempre unindo a necessidade ao que se gosta, e
praticando regularmente. Além das caminhadas, que não têm contra-indicação, a
musculação pode ser praticada desde a adolescência até a terceira idade.
Pessoas com necessidades especiais, deficiências físicas, em recuperação de
lesões, desde que com indicação médica, podem praticar a musculação que
inclusive é indicada para mulheres a partir do terceiro mês de gravidez.
A atividade
física deve ser acompanhada por um profissional de educação física, para melhor
orientação e planejamento dos exercícios.
Podemos tirar
como exemplo a caminhada, que é um
exercício físico completo, proporciona benefícios na aptidão
cardiorrespiratória e fortalecimento dos membros inferiores. Todavia, ela deve
ser orientada para que a duração e a intensidade sejam modificadas de acordo
com o treinamento e/ou objetivo. A duração dos exercícios físicos varia de
acordo com o condicionamento físico da pessoa, e se houver apresentar algum
fator especial como diabetes hipertensão, cardiopatia, gestação, etc. Em regra
utiliza-se de 30 minutos diários para iniciantes e a intensidade e duração
aumentam gradativamente de acordo com o condicionamento.
ENTÃO MEXA-SE!
Um abraço,
Sandro Gonzaga de Arêdes
Mestre em Educação Física
sgaredes@globo.com
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