Ela é um conteúdo importante e agrega elementos como equilíbrio, força e agilidade, que podem ser ensinados aos alunos.
Abrir espaço no planejamento para ensinar como atingir, desequilibrar e derrubar um adversário pode parecer um contrassensos em tempos de tanta violência gratuita. Mas não é se você souber diferenciar as lutas (que são modalidades esportivas) das brigas (essas sim, manifestações de agressividade desorganizadas). Tal como os esportes, os jogos e as ginásticas, elas são temas importantes do ensino de Educação Física.
Com características próprias - atividades que fazem parte da história e cultura de diversos povos, têm regras e movimentos específicos -, elas podem ser praticadas por todos os alunos, independentemente da força, da altura, do sexo e da aptidão física de cada um.
Para trabalhar com esse assunto, o professor não precisa ser um atleta que saiba lutar karatê, judô, por exemplo. O essencial é estudar o assunto - tal como se faz com outros, como futebol e alongamento - e se dedicar para que as informações apresentadas sejam compreendidas pela turma com clareza. Outro ponto importante que o docente precisa ter claro é que o objetivo não pode ser transformar os alunos em lutadores profissionais (como ocorre no caso da prática de esporte de alto rendimento). A ideia é fazer com que eles conheçam as características comuns às lutas, as técnicas, o histórico, as vestimentas e os países em que as lutas são praticadas (e também vivenciem movimentos básicos de cada modalidade).
Fonte: novaescola.com.br
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