Não é segredo para ninguém que a prática regular de atividades físicas vem sempre acompanhada de benefícios para a saúde. Ela melhora a flexibilidade dos músculos, fortalece os ossos e articulações e, principalmente no caso das crianças, pode ajudar no desenvolvimento das atividades psicomotoras. Sem contar que favorece o desenvolvimento intelectual.
Pode parecer bobagem, mas a garotada que pratica alguma atividade física, seja balé, judô ou qualquer outra, aumenta as chances de se dar bem na escola, melhorar o convívio social e renovar seu círculo de amizades. De acordo com pesquisas, este hábito pode funcionar como via de escape para a energia extra dos baixinhos, ou seja, controla a hiperatividade. Mas afinal, quais são as atividades mais adequadas para as crianças? O que os pais devem levar em conta na hora de escolher um exercício?
“Toda criança precisa praticar atividades que estimulem a curiosidade, a criatividade e as ajudem a interagir com o próprio corpo. Isso faz com que elas compreendam as suas limitações e as dos outros. Neste caso, a preocupação vai além do físico. Esses ensinamentos influenciarão na sua vida social”, explica a professora Thaís Necho, membro do Sindicato dos Profissionais de Educação Física (SINPEF).
Para a professora de Educação Física Priscila Miquilito, que desenvolve projetos específicos para crianças, é importante que os pais se mantenham atentos à preferência pessoal da criança.
“O benefício de uma atividade física vai depender muito do prazer que a criança sente em realizá-la. Caso contrário vai ser difícil fazer com que ela mantenha a regularidade da prática. Ou seja, não adianta forçar seu filho a jogar futebol se ele gosta mesmo é de lutar judô. Se insistir nisso, é bem provável que ele sabote, senão toda a maioria das aulas”, afirma a especialista.
Alguns esportes como a natação e os diversos tipos de danças e lutas são as atividades mais recomendadas. “O ideal é que a criança pratique uma desses exercícios ao menos duas vezes por semana, com a duração de 45 minutos a 1 hora, sempre com o acompanhamento de um profissional de Educação Física especializado. A atividade proposta deve estimular a criança. Nada de querer que ela vire um atleta da noite para o dia”, finaliza.
Fonte: suadieta.uol.com.br
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